ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ

Muitos libertários e bitconheiros reduzem toda a vida humana à esfera econômica. Enquanto fizerem isso, estarão incorrendo no mesmo erro que Marx.

Eu tenho alguns critérios principais para avaliação da cosmovisão de alguém. Eles podem ser divididos em três: - Respeito à vida: Rejeita práticas como aborto e eutanásia; Vê a vida como sagrada desde a concepção até a morte natural. - Respeito à propriedade: Se opõe à coletivização, relativização e violação sistemática da propriedade; Reconhece esta como extensão da liberdade e do trabalho dos indivíduos; Compreende que o direito de possuir e administrar bens é vinculado à dignidade da pessoa humana. - Respeito à família: Família vista como célula fundamental da sociedade; Se opõe ao adultério e à fornicação (isto é, ato sexual consensual entre pessoas que não são casadas); Rejeita ideologias ou políticas que substituam o papel da família pelo Estado; Reconhece a primazia dos pais na educação e formação moral dos filhos. Claro, não é única e exclusivamente isso, mas são os pontos principais, como eu disse no início.

Eu avalio as pessoas com base na sua cosmovisão.

Jogam paus e pedras na Igreja Católica. Atacam-na por todos os lados, a caluniam, fazem-na a “vilã” da história da humanidade. Mas basta um católico defender a sua Santa Igreja e falar algo contra as várias seitas cristãs que existem, já vêm logo com o discurso “Você deve respeitar a religião dos outros, seu intolerante!”.

A Igreja e o capitalismo: https://youtu.be/xQFyp6rOHp8 https://youtu.be/NvxVSR8n1pE https://youtu.be/LB7YHIzYtR4 https://youtu.be/jJsIj5971Oo

Salve regina, mater misericordiae. https://youtu.be/ER1NjK8jMe4

Em média, o Brasil cria R$ 1 trilhão novo a cada 16 meses. Entre janeiro de 2020 e julho de 2025, a base monetária M2 do Brasil saltou de R$ 3,04 trilhões para R$ 7,04 trilhões. Em apenas cinco anos e meio, o país mais que dobrou a quantidade de dinheiro existente na economia — um crescimento de 131,6%. Entre 2024 e 2025, foi criado R$ 1 trilhão de reais na mesma velocidade da pandemia. Entre fevereiro e agosto de 2025, foram criados 530 bilhões de reais, ou seja, meio trilhão em apenas seis meses.

Chega a uma altura em que a esperança se torna estupidez e alimentá-la se torna desonestidade.

Muitos dos que mandam você “estudar para entendê-los” não compreendem sequer aquilo que afirmam. Já começam errados ao presumir que, se você se aprofundar, chegará inevitavelmente às mesmas conclusões que eles. Na realidade, para compreender certas coisas, hoje, é mais importante antes a honestidade de admitir o que não se sabe e a humildade de reconhecer que há verdades que ultrapassam a compreensão humana.

Vou ler a Ilíada.

Acabei de ler. Baita livro! Como esperado, é bem técnico, então a leitura não é fácil, mas Böhm-Bawerk expõe muito bem o desenvolvimento e erros da doutrina socialista do ponto de vista econômico.

Os alunos dos intelectuais brasileiros têm o problema de tender à idolatria destes. Não tem um que não possua algum erro em suas ideias ou comportamentos. É preciso aceitar isso, pegar o melhor de cada um, saber se corrigir ao ver que estava indo no caminho errado e não se apegar a alguém como se fosse Jesus Cristo.

Essa aula é MUITO importante. Os iluministas tiveram enorme participação na destruição do pensamento econômico que foi muito bem estruturado na Idade Média. https://youtu.be/jJsIj5971Oo

2026 será mais um daqueles anos em que um bando de imbecis que vivem alheios à realidade, dopados com doses cavalares de estímulos baratos e com a capacidade cognitiva atrofiada, magicamente se tornam especialistas em filosofia política e economia. Viva a festa da demogracinha.

A beleza se faz de extrema importância para o indivíduo. O contato com o que é belo eleva o espírito e acalma a alma perturbada, enquanto o contato constante com o feio desorienta o homem da harmonia consigo mesmo. A apeirokalia (“falta de experiência das coisas mais belas”) causa tamanha desorientação que o indivíduo torna-se incapaz de diferenciar não só o belo do feio, mas também o bem do mal, o certo do errado, a verdade da mentira. Nossa sociedade moderna é extremamente feia: a arquitetura, a música, as vestimentas, as pinturas, o comportamento, as cidades em geral. O contato com a natureza tornou-se restrito ou a um grupo de pessoas com maior poder econômico capaz de viver em belos condomínios ao redor de lagos ou a uma pequena porção de parques em algumas partes da cidade e que muitas vezes estão abandonados. A doença da apeirokalia tem tornado as pessoas insensíveis ao que é mais elevado e as "embrutecido". O homem deve ser um animal irracional que serve apenas como motor econômico, enquanto a mulher, o troféu. Mas você não precisa ser isso, você é racional. Busque aquilo que é e sempre foi objetivamente belo, desde a Antiguidade. Isso fará um bem enorme para você. Não subestime o impacto que a feiura tem no seu psicológico.

Quando te pergunto o tu pensas sobre algo, não quero imparcialidade ou medinho de se expressar. Eu quero a totalidade das tuas ideias e de tua visão de mundo. Não se preocupe em me ofender, é muito difícil fazer isso. Eu quero saber integralmente com quem estou lidando.

"O dono de uma vinha colheu um barril de bom vinho novo, vinho este que tem, logo depois da colheita, um valor de troca de 100 dólares. Deixou o vinho no porão e, depois de doze anos de envelhecimento, esse vinho adquiriu um valor de troca de 200 dólares. O fato é conhecido. A diferença de 100 dólares ficou para o dono do vinho, como juro de capital aplicado no vinho. De que trabalhadores ele extorquiu esse ganho de capital? Como, durante o armazenamento, não houve absolutamente nenhum trabalho relacionado ao vinho, só se pode concluir que os explorados foram aqueles trabalhadores que produziram o vinho novo. O vinhateiro lhes teria pago um salário insuficiente. Mas, pergunto eu, como lhes poderia ter pago um “salário justo”? Mesmo que ele lhes pagasse todos os 100 dólares que o vinho novo valia na época da colheita, ainda continuaria com o acréscimo de valor de 100 dólares, que Rodbertus rotula de ganho de exploração. Mesmo que lhes pagasse 120 ou 150 dólares, ainda seria acusado de exploração. E só se livraria dessa nódoa se pagasse todos os 200 dólares. É possível querer, em sã consciência, que sejam pagos duzentos dólares “como justo salário de trabalho” por um produto que não vale mais de cem dólares? O proprietário poderia saber, de antemão, que o produto algum dia valerá 200 dólares?"

O texto a seguir é baseado em 3 escritos de Olavo de Carvalho: O colapso do ensino no Brasil, sobretudo no aprendizado da leitura e da escrita, não é fruto de erro inocente ou desvio administrativo: é o resultado direto da submissão servil da pedagogia nacional aos cânones do marxismo disfarçado de ciência educativa. O nome técnico desse desastre é socioconstrutivismo — e não se trata de um equívoco teórico, mas de um projeto ideológico consciente. Luria, Vigotsky, Freinet e Emilia Ferreiro — os grandes oráculos da pedagogia moderna — foram militantes marxistas, devotos do materialismo dialético e empenhados em fabricar não homens pensantes, mas peças dóceis da engrenagem revolucionária. O objetivo nunca foi ensinar as crianças a pensar, mas usá-las como instrumentos de transformação social, moldadas segundo os desígnios do partido invisível que reina sobre a educação. Fala-se em “doutrinação”, mas essa palavra é fraca demais. Doutrinar é inculcar ideias em uma mente viva — e o socioconstrutivismo vai além disso: ele desmonta a mente na sua própria estrutura, atrofiando a inteligência em seu nascedouro e bloqueando a passagem natural da percepção ao pensamento abstrato. Em vez de formar o intelecto, substitui o raciocínio por reflexos condicionados e associações fabricadas por planejadores sociais. O resultado é um dano físico e moral, que afeta a própria arquitetura da consciência. Não é uma falha gramatical; é uma mutilação cognitiva. O produto dessa engenharia pedagógica é o analfabeto funcional, um ser que aprendeu a decifrar sinais gráficos, mas não compreende ideias. A tragédia é colossal: o analfabetismo funcional tornou-se endêmico entre as classes letradas, e por isso o Brasil é incapaz de compreender seus próprios problemas. A corrupção, a pobreza, o crime e o caos social são sintomas — a raiz é o colapso da inteligência nacional. O analfabeto funcional não sabe que o é. Vive num espelho quebrado onde tudo lhe parece compreensão, quando na verdade apenas reage a palavras como a um estímulo. Se o ignorante de gramática reconhece sua limitação, o analfabeto funcional acredita ser sábio. Criticado, julga-se vítima de intolerância. Confrontado com a lógica, imagina tratar-se de opinião. É por isso que, no Brasil, o debate morreu: onde não há inteligência formada, só restam paixões e slogans. Essa catástrofe nasce de uma inversão criminosa. Todo idioma possui uma base estável — alfabeto, fonemas, morfologia, sintaxe — e um campo aberto de significados e valores. A primeira parte aprende-se pela memorização e disciplina, a segunda pelo enriquecimento cultural e exercício da razão. Mas o socioconstrutivismo impôs a loucura de querer que as crianças criem cultura antes de saber ler. Pediu-lhes que dançassem antes de aprender a andar. O resultado foi a confusão total entre alfabetização, socialização e pensamento crítico — três níveis distintos reduzidos a um amálgama ininteligível. Assim, produzimos gerações inteiras incapazes de articular pensamento e linguagem. Na universidade, repetem jargões técnicos sem compreender o que dizem. Nos mestrados e doutorados, tropeçam em ortografia e são insensíveis à forma e ao sentido. Democratizou-se a ignorância. Hoje ela é equitativa: atinge pobres e ricos, conservadores e progressistas, religiosos e ateus. Nada disso foi acidente. Foi um projeto. Um plano de domesticação nacional travestido de pedagogia libertadora. E o crime, cometido à sombra da burocracia, é maior do que mil escândalos políticos, pois roubou de um povo inteiro a capacidade de pensar. Enquanto não houver um mea culpa nacional, enquanto os responsáveis não forem afastados e suas ideias repudiadas, continuaremos a confundir gritos com argumentos e slogans com sabedoria. O socioconstrutivismo não apenas falhou: ele destruiu. Destruiu o pensamento, corrompeu a linguagem, deformou a alma. Foi o maior atentado já cometido contra a inteligência brasileira. E o silêncio cúmplice de nossas elites pedagógicas é a prova mais clara de que o país perdeu, não apenas sua cultura, mas o senso do verdadeiro e do falso. Contra essa tirania mental, pensar tornou-se um ato de resistência.

"O colapso do aprendizado da leitura e da escrita entre as nossas crianças não decorre de um simples erro administrativo nem de uma falha ocasional, mas de uma submissão sistemática da pedagogia brasileira aos dogmas do marxismo. O socioconstrutivismo é marxismo — e, pior ainda, uma versão burocrática e oficial inspirada no modelo soviético. Luria, Vigotsky, Freinet e Emilia Ferreiro — nomes reverenciados nas faculdades de educação — foram todos intelectuais comprometidos com a construção de uma psicologia e de uma pedagogia moldadas pelos princípios do materialismo dialético. Seu propósito não é desenvolver a inteligência das crianças, mas convertê-las em instrumentos de “transformação social”. Os responsáveis pela disseminação do socioconstrutivismo nas universidades e escolas brasileiras deveriam ser afastados de suas funções e impedidos de lecionar, salvo se reconhecessem publicamente o erro e fizessem um mea culpa sincero. Essa medida é mais urgente, até, do que punir os envolvidos em escândalos como os dos mensaleiros e dos petroleiros. Por isso, considero inadequado o uso da palavra “doutrinação” para descrever o que ocorre no sistema educacional. Doutrinar implica transmitir ideias a uma mente capaz de compreendê-las. O socioconstrutivismo atua num plano muito mais profundo: destrói a capacidade intelectual das crianças em sua base mais elementar, interferindo em seus reflexos inconscientes antes mesmo da formação de convicções. Sua adoção generalizada pelas faculdades de pedagogia brasileiras constitui um crime pedagógico e civilizacional, comparável — ou pior — do que qualquer grande escândalo político ou econômico do país."