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Aprova notas 3 months ago
Interessante e concodo com quase tudo especialmente que o problema está nas distorções que criamos. Mas até a verdadeira submissão só pode ser feita com liberdade e ciência. Quem tem o direito de impor os limites para ambos em nome de Deus? Que imponha para si mesmo como exemplo para o resto. Por mais imperfeito que seja, a liberdade, a ciência e o individualismo precisam existir até para que a adoração seja possível. Eu preciso exisitr como indivíduo e não ser a mera propagação da consciência e pensamentos alheios. Somos a semelhança de Cristo e o ideal é ser como Ele, fala da unidade, contudo semelhança não é sinônimo de falta de identidade própria e unidade não é uniformidade, pois somos seres singulares. Até as Pessoas divinas são singulares e escolhem espontaneamente cooperar entre Si, são livres e oniscientes. Não somos deuses, mas é fato que Jesus morreu para libertar, conceder domínio próprio (auto senhoriagem) e ciência. Isso em momento algum contradiz a submissão a Deus. Adão era o senhor da terra por representatividade divina, mas não era divino e deveria reconhecer a soberania de Deus, se tivesse feito isso, as coisas seriam diferentes. Como administradores fiéis de Deus, podemos, sim, fazer valer a nossa liberdade de administrar os bens de Deus de acordo com nossa consciência e isso é sagrado e deve ser um direito até do descrente que nem crê que Deus é dono de dele e de tudo que tem e é um mero mordomo, porque Deus confiou suas coisas a cada indivíduo devemos respeitar a confiança de Deus. Obviamente estou falando de ganhos honestos e permitidos, o roubo é um crime contra a administração divina, a própria cobiça já é. Resumindo: os conceitos espirituais estão cheios de antíteses: morra para viver, humilhe-se para ser exaltado, poderia acrescentar também submeta-se para dominar, sirva para ser livre, desaprenda para ficar sábio, entre outros é inegável que também a doutrina combina o individualismo e o coletivismo, em alguns momentos Deus fala a nós pessoalmente e, noutros, de forma coletiva.

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Excelentes considerações. Vc segue alguma igreja ou tradição religiosa? Vc já assistiu a um filme chamado Silêncio (2016). Ele retrata bem questões como liberdade de consciência, autonomia individual e papel do poder secular. Acho bem acertado seus pontos positivos e seria bacana trocar ideias sobre o filme. Todos os dons que nos foram dados devem ser ordenados para fazer a vontade de Deus. O indivíduo, a liberdade e a ciência tornam-se erráticos e heréticos quando afastam-se de Sua autoridade infalível. Pelo que entendi, a forte tendência ao naturalismo e ao racionalismo exacerbado seriam os pontos principais da crítica à mentalidade liberal.
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Aprova notas 3 months ago
Sou adventista. Eu vou assistir esse filme, agradeço a sugestão. Depois falo o que achei. Eu gosto dos ideais de liberdades e até já escrevi uma nota sobre isso que, a liberdade tem dois lados. Pior do que ser exteriormente limitado em sua liberdade é ser interiormente limitado pelo medo, covardia, pecado, fraqueza. Liberdade de verdade é em Cristo. A nota é essa, se quiser ler o ponto que estou me referindo diretamente, leia o sub tópico "Livre expressão x Liberdade sujeitada".
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# A Bíblia e a liberdade de expressão #curiosidades #Bíblia #bíblico #Cristianismo #cristão #liberdade #liberdadedeexpressão #responsabilidade A liberdade de expressão surgiu no contexto religioso para proteger a liberdade de consciência e exercício da fé particular, para que não mais fossem criminalizadas as expressões da religião. Isso, por si, é surpreendente, pois a maioria das religiões ensinam um modo restritivo de se expressar, evitar tudo aquilo que não edifica. Se a doutrina não apóia a liberdade de expressão porque os cristãos a defendem? O que a Bíblia realmente fala sobre isso? ### Palavras que justificam e condenam A Bíblia ensina a ponderação e julgamento de todas as nossas vontades. Ao contrário das filosofias orientais,, que ensinam a reprimir todos as vontades para crescer espiritualmente e o outro extremo da permissividade e hedonismo de fazer tudo o que se deseja, Deus quer que consideremos Sua vontade expressa nas Sagradas Escrituras para discernir a natureza das nossas vontades e tomar a decisão de expressá-las ou não. Nosso relacionamento com Deus acontece também por meio de palavras, por elas cremos, anuimos à Sua Aliança, votamos fidelidade e Ele assim as aceita como se fossem gravadas em pedras. Se tanto poder assim é conferido á elas, tal é a responsabilidade há em expressá-las! Se elas podem invocar o nome de Senhor para ser salvo, elas também podem ser mal utilizadas e desonrar a Deus e confirmar a condenação que já paira naturalmente sobre o homem. Assim como a Palavra de Deus é fiel e Ele mesmo zela por ela, pela Seu cumprimento e credibilidade, também requer fidelidade de nossas palavras, especialmente nos votos religiosas, mas inclui também fidelidade aos nossos contratos uns com os outros. O cumprimento de contratos é importante para o mundo funcionar bem. Se as palavra fossem meros sons, tinta sobre uma superfície ou um aglomerado de bits exibidos em uma tela, sem importar significado e influenciá na vida real, a linguagem seria no mínimo dispensável. Deus apenas revela na Bíblia uma perspectiva séria sobre a importância da comunicação e seu peso na realidade. Se as palavras influenciam na realidade, precisam ser tratadas se forma responsável, pois se podem construir uma realidade positiva, o contrário também é correto. Está escrito que Deus "enviou Sua Palavra e os curou". Se palavras têm valor terapêutico, obviamente tem potencial de adoecimento. A comunicação é mais poderosa do que imaginamos, mesmo se tratando de palavras humanas. A Bíblia ensina o uso consciente das palavras e tem vários preceitos para orientar-nos a usar o dom da fala. Dois dos dez mandamentos fazem referência à fala, o terceiro, *Não tomarás o nome de Jeová, teu Deus, em vão", e o nono, "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo". Tomar o nome de Deus em vão é mais profundo do que apenas falar e o problema da falsidade vai além do que forjar um testemunho num tribunal. Em outros momentos Deus diz que somos chamados por Seu nome e "aquele que invoca o nome de Jeová, que se aparte da iniquidade, pois é vão ser reconhecido como cristão e invocá-lo se as obras negam que O conhecemos. Também a "língua enganosa" é apresentada como uma "seis coisas [que Deus mais] detesta e a ordem "Não mintam uns aos outros, certamente são extensões do nono mandamento. Nela condenação para mentira, detração, fofoca, blasfêmias, amaldiçoar pais e autoridades, brigas (que podem ser verbais), falar de forma dura e até mesmo o usando o tom de gritaria, o que entristece o Espirito de Deus. A figura de linguagem de uma língua como arma de guerra, às vezes comparada a espadas, a flechas, também a fogo, a veneno de serpentes, não só mostra o poder de destruição que a fala tem o potencial de causar, mas porque Deus se propõe a julgar a má aplicação dela. As palavras de um réu confesso são suficientes para sua condenação. Quando o homem expressa-se está mostrando para todos o que está cultivando em seu coração e se é um justificado ou condenado. Os que aceitam a justiça de Cristo e são nela justificados também aceitam ser transformados e cultivar novas e boas coisas para entregar aos outros. "O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más". Tirando coisas ruins de sua boca estás dizendo ao Juiz de todos: sou culpado de maldade, eu realmente tenho tesouros malditos aos quais me apego e não quero deixar". Se todos os avisos e oportunidades forem negligenciadas, a condenação é certa. O homem bom que a Bíblia diz certamente é Jesus, cheio de bons tesouros que Ele nos deu, "sendo rico, fez-se pobre para que por Sua pobreza enriquecêssemos" com os tesouros da bondade. Trata-se de revelar Jesus na vida, o que inclui a conversação, quando "como maçãs de ouro em bandejas se prata [apresentamos] a palavra dita no seu tempo". Ao contrário de um tribunal humano, o divino pode julgar o homem pelas suas palavras porque conhece as intenções do coração e toda a verdade, coisa que, por mais bem intencionados que um promotor, juiz trabalhando com agências de checagem e investigadores não podem conhecer plenamente, por isso Deus não conferiu aos juízes da nação de Israel julgar "fake news e nem condenar pessoas pela fala, exceto em contextos bem específicos, pelo contrário, a nação foi levantada com um templo onde era trabalhado didaticamente o plano da salvação, mostrando qual sempre foi o foco de Deus: salvar pecadores. ### Livre expressão x expressão sujeitada Somente pessoas livres podem expressar-se livremente e o contexto humano atual é de cativeiro. Podemos argumentar o quanto for sobre liberdade, porém ao analisarmos a situação em que estamos enxergamos graves limitações que impedem a expressão livre. A garrafa serve o que tem e a árvore frutifica o que a natureza dela permite. "Não pode a árvore boa dar maus frutos e a árvore má, bons frutos. Isso inclui a maneira de comunicar-se. Nesse momento há muitas pessoas querendo a capacidade de se comunicar melhor, fazendo cursos de aperfeiçoamento, etc. Outros simplesmente não ligam para isso. Independente se você faz parte de um ou outro grupo, você tem limitações no vocabulário que não vão se resolver só em abrir a boca agora, preciso buscar a expansão que não se tem, os cursos ajudam, mas eles não fazem o maravilhoso comunicador, fluente em várias línguas, vencer os problemas morais com sua comunicação, domar a sua língua. Estar sujeito significa não conseguir livrar-se dos seus vícios de linguagem, não controlar o ímpeto de falar o que não convém, de demonstrar emoções de forma pecaminosa, especialmente a ira. Ser livre para expressar-se também é ter sabedoria para falar temas delicados que precisam ser abordados. Muitas vezes, nossa própria mente é o pior censor e impede que falemos o que é preciso por medo, comodismo, um senso equivocado de proteção. É comum perder oportunidades nesse sentido, isso pode ser tão desastroso quanto falar o que não se deve. Podemos nos calar diante de injustiças ou perder a oportunidade de compartilhar o evangelho, por exemplo. O cativeiro é a ignorância, pois sem o conhecimento aliada à experiência espiritual, não há liberdade, mas uma condição mais sujeita, ou cativa, proporcionalmente à sua ignorância. Quando se atinge a sabedoria acha-se liberdade. A pessoa pode até saber como compartilhar coisas más, mas ela terá mais condições para refrear esse ímpeto e compartilhar coisas melhores, mesmo que seja o silêncio. ### A liberdade de exprimir sua fé Mesmo que a Bíblia apresente vários mandamentos sobre a comunicação humana e condene toda desobediência, há algumas nuances a se considerar antes de enxergar a Deus como o maior censor do Universo que patrulha todos as palavras para nos condenar. Em Cristo há liberdade e a cruz mostra o quanto Deus respeita a expressão de fé do ser humano. Não é só o justo que vive pela fé, todos vivem. Quando a Bíblia diz que "há uma só fé", não trata-se de quantidade, mas de qualidade, pois só a fé em Cristo traz a vida plena. Certamente é a fé que move o mundo, todo homem vive pelo que acredita e, por incrível que possa parecer, Deus respeita isso. Prova disso é que a revelação de Sua verdade não é apresentada de forma incontestável, dessa forma ela se imporia sobre tudo o que se possa acreditar, e não há dúvidas de que Deus poderia fazer isso se quisesse. Mas pelo sagrado direito da liberdade, Deus até permite que Sua própria existência possa ser questionada e também que a pessoa possa confiar naquilo que ela queira acreditar, e viver pela sua fé, ainda que alternativa. Por isso que Deus apresenta o mundo profeticamente como a "Grande Babilônia Mística", uma clara referência à Babel e sua torre que causou confusão na humanidade. Todos querem se expressar como acreditam e por isso vivemos nos estranhando e há muita incompreensão. Para todos nós, confusos nesse mundo, Deus tem o chamado: "saia dela (da Babilônia), povo Meu" e tem uma fé pura, unificadora, que traz vida e salvação, capaz de tornar a gerar ordem e entendimento mútuo porque é o mesmo Senhor com capacidade de operar tudo em todos e nenhuma outra fé é similar. Por isso que a cruz é o maior símbolo de liberdade que existe. Ali Deus recebe a punição do abuso que fizemos à nossa própria liberdade, não só a liberdade de expressão falada, e Ele fez isso para deixar claro duas coisas, o Se amor por nós e que a condenação agora não é mais pelo nossos erros, mas pela recusa de aceitar Seu amor. Embora a cruz reforce o ponto que só o amor é que deve dominar as palavras que saem da nossa boca, o que significa, sim, uma aversão enérgica ao mal, não há censura. Enquanto ele vai trabalhando semeando o bem em nós, Ele não arranca de pronto o mal, mas o processo de crescimento da fé nos faz desejar o melhor, como desejar mais a luz do que a escuridão e o processo de pureza da vida e supressão dos mal, inclusive verbalmente, não ocorrerá pela força. O Mestre está ensinando todos nesse momento, de vez em quando sussurrando ou com um megafone, mas Ele está aí, incansável e paciente, conduzindo ao arrependimento e expandindo as limitações naturais para que possamos ser ricos dos bens celestes e partilhar, quer por palavra ou ação. Se rejeitarmos esse convite maravilhoso de liberdade, onde mais a encontraremos?
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Vou ler a sua nota. Já salvei aqui. Valeu! Embora a comunidade do nostr seja pequena, é interessante ver como os valores convergem. Existem muitos libertários e um número significativo de cristãos conscientea e preparados para demonstrar as razões da sua fé. Por alto, recordo do @ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ @Wilhelm II de Magalhães @Rafa Borges @Otavio E tem mais gente que eu já vi ótimas postagens, porém não recordo o npub. Se conhecerem mais alguém que não mencionei, coloquem aí para eu seguir também. Sobre o filme, é a história de dois padres missionários que vão ao Japão buscar o paradeiro de um padre sumido. Porém o enredo do filme é ambíguo. Meu colega entende ser uma história de perdão e redenção. Eu já acredito que seja uma história de derrota, apostasia e racionalização do erro. Seria legal ver outros pontos de vista.
Espero que goste! Depois posta aí a sua visão sobre o enredo. Embora seja uma obra de ficção, a perseguição aos cristãos no Japão foi bem real. Vários tornaram-se mártires e os cristãos foram banidos até o século XIX. Tem a história dos cristãos ocultos que mantiveram sua tradições cristãs escondidas por séculos, porém eles acabaram criando uma religião sincrética misturada com xintoísmo. É bem curioso, pois parte dos remanescentes não quiseram se associar com os missionários católicos e evangélicos que voltaram ao país com o fim do banimento.
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Aprova notas 3 months ago
Só quero escrever uma nota breve considerando um ponto bem pertinente. Se eles tivessem ficado na Europa talvez o padre Rodrigues não tivesse negado a fé, mas teria dito não à um chamado claro que ardia em seu peito de partir por amor em resgate daquele do seu irmão de ministério, o que também seria errado. O homem deu um passo de fé tremendo com seu companheiro missionário. Jesus reconhece isso. Ficou nítida a impotência humana em resgatar as pessoas que ama, não só da primeira morte, mas da segunda. Você diz que a obra é ficção, não é baseado em cartas de relatório missionário reais enviadas do Japão à Europa? Mesmo que tivesse sido, as partes depois da captura são pura licença poética, porque parece que não lhe foi permitido corresponder com a Europa. Acho que um católico tende a sofrer mais quando em cárcere do que um protestante, pois aquele depende dos símbolos religiosos enquanto este adora o invisível. Mas certamente seria muita pressão para tanto um quanto o outro poderia apostatar. Em alguns casos, o católico ficar firme e o protestante apostatar. Mas eu só dizia que o protestante já estaria acostumado a ficar sem a presença de algo palpável para validar sua fé e, no cárcere, acho que dificilmente deixavam os símbolos com os prisioneiros. É um filme muito dramático. Em alguns momentos me via no lugar do padre Rodrigues. Amanhã comento mais a respeito.
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Aprova notas 3 months ago
Continuando os comentários sobre o filme... O padre Rodrigues usou aquela frase que talvez fosse de historiadores romanos ou escritores patrísticos que diz que o sangue dos mártires é semente, dando a entender que haveria uma maior colheita de vidas para Deus através do martírio de uma pessoa fiel. Mesmo ele sabendo que havia muitos cristãos no Japão, a perseguição ferrenha estava tentando destruir a fé e os fieis, muito se falou sobre o sucesso do Cristianismo na Europa, teria ele esquecido que a Europa também foi hostil ao Cristianismo desde o princípio, começando no Oriente sendo rerprimido pelo Sinédrio judeu, depois por algumas autoridades locais e, depois, pelos imperadores, acho que começando com Nero e por vários outros. Ele até citou os cultos secretos que aconteciam na catacumbas em Roma logo no começo do filme, mas na hora de falar com o líder inquisidor japonês, esqueceu de falar sobre isso, fazendo parecer que a Europa sempre aceitou a fé cristã sem resistência. Ele poderia dizer: mas lá também a fé foi reprimida e Cristo venceu! Aqui vamos vencer também! O inquisidor estudou mesmo o catolicismo e tentou os cristãos e líderes no que consideravam sagrado, os símbolos e figuras. Para um protestante (acho que os holandeses que faziam comércio com o Japão no filme eram protestantes), eles não seriam tentados com imagens, mas eu confesso que, apesar de considerar imagens como sagradas (respeitando muito quem as considera), acho que seria pecado o ato de pisar na imagem de Cristo ou cuspir na cruz, seria atitude de desprezo. Mas no caso dos protestantes, acho que o inquisidor mudaria o método, tentaria obrigar os protestantes a blasfemar como eles queriam que os católicos também fizesssem contra Maria, no filme. O protestante seria obrigado a pecar com as palavras ou cuspir na Bíblia ou queirmá-la. Mas eu digo, mesmo não considerando imagens como sagradas (até entendendo como profanas em alguns casos, o contrário), eu não pisaria nelas. Conheço protestantes que desejariam destruir imagens de Cristo, eu sou indiferente à isso.
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Agora a parte que talvez você esteja esperando mais que eu comente, os padres Rodrigues e Ferreira morreram perdidos ou salvos? Considerando a ficção como realidade eu respondo: Eu não sei. Mas há uma grande probabilidade de que eles tenham se perdido. Jesus disse que quem O negar diante dos homens será negado por quando Ele vier em Sua glória ou qualquer que dele se envergonhar, Jesus também dele Se envergonhará. O efeito de renegar a fé foi terrível para a igreja japonesa, fez muitos se escandalizarem. Embora as pessoas devessem estar olhando somente para Cristo e manter-se firmes mesmo que todos apostarem, a liderança arrasta pelo exemplo a maioria, especialmente os católicos que tem uma dependência maior de líderes ordenados que tem o monopólio das missas e receber as confissões e perdoar os pecados. Nesse ponto, protestantes poderiam ter vantagem de ser mais resiliente, eles continuariam fazendo cultos e orando diretamente a Deus creriam no perdão. Os dois padres apóstatas não negaram a fé apenas uma vez, mas tinham que fazer isso de forma recorrente e ainda trabalhar para impedir o Cristianismo no país, a entrada dos símbolos cristãos e escrever obras contra a doutrina de Deus. Ainda que eles adorassem a Deus secretamente, estavam servindo o diabo publicamente. São como sal insípido e luz embaixo do alqueire. Sabe o que Deus faz com o sal insípido? Eu não conheço bem o catolicismo como você, mas até no filme ficou claro que os padres também se confessam aos outros. O padre Rodrigues chamou o padre Ferreira de seu confessor. Ainda que ele tenha se arrependido no final da vida, ele teria crido no perdão direto de Deus sem intermédio de outro padre? Se ele condicionar totalmente o perdão ao serviço de um padre em favor dele, ele talvez tenha morrido com suas culpas pensando que não haveria um padre que o perdoasse. A chance que ele tenha ido à perdição é alta, mas Deus é misericordioso. Até porque parece que o trauma e a tensão do cárcere e da tortura dos membros da igreja tenha o feito enfermar e começar a ter surto psicótico. A ouvir a imagem falar com ele coisas que eu creio que Jesus jamais falaria. Deus compreende nossas doenças e fraquezas também. Por isso só Deus pode julgar, pois conhece o coração.