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Ainda que eu fosse ancap, eu deveria respeitar o trabalho do funcionário público, ele é uma pessoa em necessidade trabalhando. Óbvio que não estou me referindo a cargo comissionado sem sentido com funcionário fantasma que faz rachadinha. Isso é uma aberração. E o trabalho privado também pode ter problemas semelhantes aos das instituições públicas, como fraudes, golpes e outros crimes envolvidos. Eu respeito mais um funcionário público que faz coisas significativas para as pessoas do que um funcionário privado que aplica golpes em pessoas.
2025-11-29 23:21:50 from 1 relay(s) ↑ Parent 2 replies ↓
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Mesmo em cargo comissionado, muita gente entra em rachadinha sem nem saber. No setor onde trabalho, teve uma secretária comissionada que dizia ganhar 1.500 reais. Achei estranho, porque o salário normal do cargo era 3.000, mas deixei quieto. Só muito tempo depois descobri o que tinha acontecido: no dia da contratação, enfiaram um monte de papéis pra ela assinar, levaram ela no banco pra abrir uma conta, e ela nunca teve acesso à conta onde o salário real caía. Ela simplesmente não sabia que estava no meio de uma rachadinha. No caso específico, não era “roubo” no sentido clássico, mas ainda era desvio de finalidade: pegaram parte do salário dela pra bancar um funcionário extra. Ela concorria a um emprego, entrou, trabalhava direitinho dentro das limitações dela, e não fazia ideia do que estava acontecendo. Minha conclusão: mesmo quem aparece como “participante” de rachadinha não é necessariamente culpado. Na maioria das vezes, a pessoa só precisa do emprego e acaba sendo usada como qualquer outro peão do sistema. Claro, se alguém entra no esquema de propósito, oferece parte do salário ou procura cargo já sabendo da troca, aí é outra história. Mas, na prática, a maior parte desse pessoal nem sabe que existe algo ilegal ou imoral por trás da contratação.
2025-11-30 13:24:07 from 1 relay(s) ↑ Parent 1 replies ↓ Reply