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Aprova notas 3 months ago
Esses são casos pontuais que até a Bíblia apresenta. Você não pode sujeitar alguém à escravidão senão por contrato de dívida ou guerra. O crime de rapto para vender como escravo era punido com a morte na Torá. Contudo nenhum profeta, sacerdote, rei, apóstolo, presbítero ou papa se levantou contra a escravização de pessoas que seguiam os requisitos já socialmente aceitos em sua época, isso até depois da revolução francesa, quando uma visão antropocêntrica começou a entrar no Cristianismo. E as coisas não mudaram muito, a escravidão moderna não é muito diferente, com o escravo tendo a impressão de ser livre.

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Na verdade, além dessas, também tem a Commissum Nobis de Urbano VIII em 1639, a Immensa Pastorum de Bento XIV em 1741, a In Supremo Apostolatus de Gregório XVI em 1839 e a In Plurimis de Leão XIII em 1888. Saindo dos papas, tem a Summa de Tratos y Contratos de Tomás de Mercado (frade dominicano espanhol) em 1571. E figuras que, dentro da própria Igreja, se levantaram contra abusos ou a escravidão em si, como Bartolomeu de Las Casas, São Pedro Claver, Padre Antônio Vieira, Cardeal Charles Lavigerie, Dom José Pereira da Silva Barros e Padre Victor