A guerra civil entre moneristas e bitcoiners intensificou-se nos últimos meses, impulsionada pela valorização do Monero (XMR) e por um fator ainda mais desafiador para os maximalistas do Bitcoin (BTC). O Monero está ganhando destaque como a solução monetária que verdadeiramente protege a privacidade do indivíduo. Por anos, o Bitcoin foi propagandeado como a principal arma contra a tirania financeira e a vigilância estatal. No entanto, à medida que mais pessoas percebem as limitações de sua blockchain transparente, o Monero, com sua blockchain opaca e transações anônimas, tem atraído crescente adesão.
O Monero utiliza o protocolo CryptoNote, que garante privacidade por padrão por meio de assinaturas em anel (ring signatures), endereços furtivos (stealth addresses) e transações confidenciais (RingCT), tornando as transações praticamente impossíveis de rastrear. Além disso, desde 2019, o Monero adota o algoritmo de mineração RandomX, projetado para ser resistente a ASICs, permitindo que CPUs comuns sejam usadas para minerar, promovendo maior descentralização em comparação com o Bitcoin, que é dominado por mineradores com hardware especializado. Segundo dados da CoinGecko, em 2025, o Monero atingiu um valor de mercado de aproximadamente US$ 5,7 bilhões, com um volume de transações diário de cerca de US$ 99 milhões, refletindo sua crescente adoção em mercados que valorizam anonimato, como transações par-a-par e comércio em jurisdições com alta repressão financeira.
Embora eu não utilize o Monero como solução monetária, preferindo a Nano (XNO) devido à sua escalabilidade e transações instantâneas sem taxas, não posso negar o prazer em ver as narrativas dos maximalistas do Bitcoin sendo desmascaradas. A insistência de que o Bitcoin é a única criptomoeda viável ignora avanços tecnológicos de projetos como o Monero e Nano, que atendem à demanda real por privacidade financeira e escalabilidade. Relatórios da Chainalysis indicam que exchanges enfrentam pressões regulatórias para limitar o uso de Bitcoin em transações de alto risco devido à sua rastreabilidade, enquanto o Monero, com sua resistência a rastreamento e mineração descentralizada via RandomX, continua sendo a escolha preferida em contextos que exigem discrição.
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Replies (4)
#XNO #XMR #Nano #Monero #Amethyst #Nostr
Crescimento? Não conseguiu nem passar o BCH, moeda que, cá entre nós, é uma moribunda.
Entre Monero e Nano, preferiria Nano, por conta da escassez já vigente em comparação com o fornecimento ilimitado da outra.
A maioria das pessoas só usariam Monero em transações pontuais.
Particularmente estou feliz com as condições de privacidade que o BTC oferece dentro e fora da rede principal e as inovações não vão parar. Quem viver verá o BTC oferecendo mais soluções privadas e até meios de transacionar mais barato.
Ilimitado é uma palavra muito forte, pois a emissão em cauda do Monero significa que, a cada bloco, serão emitidos 0,6 XMR. À medida que o tempo passa, a inflação monetária, ou seja, o aumento da massa monetária, será cada vez menor, atingindo valores como 0,02%, por exemplo. Se a demanda por Monero continuar a aumentar, a inflação monetária será praticamente irrelevante, pois apenas compensará a perda de moedas, como as de pessoas que perderam a chave de suas carteiras ou os saldos ínfimos, conhecidos como 'poeiras', que os donos não utilizam por algum motivo. O ouro, por exemplo, nos últimos anos, apresentou uma inflação monetária de 1% a 2%, mas, como sua demanda aumentou consideravelmente nas últimas décadas, especialmente devido às compras de bancos centrais, como os da China, ele se valorizou bastante, já que o aumento da base monetária é mínimo. No início de 2024, a grama do ouro estava em 400 reais; agora, em meados de 2025, está acima de 600 reais. Nano, de fato, tem uma inflação zero, diferente do Bitcoin e do Monero, mas o Monero não possui uma inflação ilimitada, e sim uma inflação controlada por protocolo.