Uma empresa desenvolve um medicamento altamente eficaz na cura de uma grave doença e decide não revelar o know-how deste e cobrar um preço exorbitante — tanto em relação à margem, quanto em absoluto — dos pacientes.
Não há coerção, nem violação dos direitos de propriedade, nem intervenção do estado. Portanto, nenhum princípio libertário é violado.
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E muitas vezes esse desenvolvimento demorou anos e custou uma fortuna. O 'preço exorbitante' nao deve observar só o lucro sobre insumos, mas o custo de pesquisa.
Além disso, a mesma empresa faz varias outras pesquisas que dão errado.. isso tb tem que entrar no custo dos produtos que dao certo.
Ok para princípios libertários.
Ainda tenho várias dúvidas se a retenção do conhecimento é justa para todas as situações. Nesse caso em que a fórmula é um produto desenvolvido pela empresa, talvez, em uma primeira impressão, seja justo.
Já dificultar o acesso à cura, por simples questão de maior margem de lucro, seria um ato de impiedade.
Ademais, existem formas de manter as margens altas E permitir o acesso para quem precisa e não pode pagar. Se tem uma coisa que a indústria farmacêutica sabe é ser "criativa" nesse ponto.