Até poderemos ir mais longe, a Rússia fica com a Europa e a China com a África. Isto é sobretudo um pacto de não-agressão e de não-intromissão. Os EUA vão deixar de ajudar militarmente Ucrânia, deixando espaço livre para os russos conquistar. Além da Ucrânia, também estão a fastar-se da Europa, agora o seu foco é a América, como o México, Canadá, Gronelândia, Venezuela. A única pedra no sapato é a NATO/OTAN, na qual o Trump quer acabar. Em relação a Taiwan, hoje está sob protecção militar do EUA, mas isto é algo temporário, enquanto estiverem dependentes dos semicondutores de Taiwan. Os EUA nos últimos anos gastaram biliões de dólares em fábricas de semicondutores, quando forem autossuficiente, vão abandonar Taiwan, permitindo a anexação pela China. Em relação à Rússia e China, já há bastante anos que tem um pacto de não-agressão.

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A Europa durante anos negligenciou a sua segurança, colocou-se sempre na sombra dos EUA, através da NATO. Só que agora os EUA, estão a afastar-se da Europa, o Trump a qualquer momento poderá tirar o tapete à Europa. Uma saída dos EUA da NATO, seria de imediato acompanhada, pelo menos, pela Hungria, Eslováquia e Turquia, países próximos de Putin. image Com a possibilidade iminente da ativação do artigo 5, nos países geograficamente afastados do território russo, iriam surgir movimentos populares de pressão. Ninguém quer enviar os seus “filhos” para a guerra, os políticos acabariam por ceder ao populismo e acabariam também por sair da NATO, ficando apenas países próximos da Rússia ou simplesmente seria o fim da NATO. O fim da NATO e a desunião completa na UE, estando muito fragilizada politicamente, seria o momento certo para a Rússia reconquistar os países do Báltico, para voltar a ter uma ligação terrestre com Kaliningrado. image Ao mesmo tempo, a Turquia atacaria a outra parte do Chipre. A UE, quase sem exército, ainda teria que se dividir para combater em duas guerras. A Lituânia, Letónia e Estónia são países muito pequenos, sem apoio europeu, seriam facilmente conquistados pela Rússia, ou então o seu proxy, a Bielorrússia. Similar situação acontece com o Chipre, mesmo com o apoio grego, não terão capacidade contra a Turquia. Este cenário é muito remoto, mas existe essa possibilidade.