Maria Emília Teixeira, advogada e professora de Direito Bancário dá uma entrevista ao ECO, onde faz vários comentários interessantes sobre o crédito.
> «Enquanto o crédito à habitação, ou financiamento para comprar um carro entra no pacote do crédito “bom”, a docente e advogada explica que o problema do endividamento está no “crédito ao consumo que assenta na utilização de facilidades a descoberto, de utilização de cartões de crédito“. “Esses, normalmente, é que são o crédito ao consumo, consumo puro, propriamente dito”.»
Não existem créditos "bons", são todos todos péssimos, apenas abro a excepção para habitação, que é um mal necessário, sem ele seria impossível um jovem comprar casa.
Mas eu excluo o carro, se não tem dinheiro para comprar um carro de classe alta a pronto, compre um classe baixa. Se não tem dinheiro para comprar um carro novo a pronto, compre um usado, existem alternativas, nas casas não existem.
> «“Às vezes essa pressão social de ter continua a ser um forte aliado das instituições de crédito que joga contra as famílias, porque [as pessoas] são pressionadas socialmente para corresponder a certas expectativas e, no âmbito dessa pressão, tendo ali à mão um mecanismo, sem ter noção bem das consequências disso, que é muito fácil de usar”, as pessoas usam-no.»
Claro que existe a pressão social de ter, este sistema FIAT, foi criado para isso, para tornar as pessoas escravos da dívida. Mas qual é maior pressão? de não o produto ou ter o produto e não saber como o pagar a dívida?
Eu prefiro não ter o produto e dormir completamente descansado, por não ter dívidas.
> «“muitas vezes chegam às pessoas sem qualquer tipo de controlo prévio sobre a viabilidade e capacidade de pagamento desse crédito, que depois acabam por fazê-las entrar numa espiral de crédito rotativo“. Para Maria Emília Teixeira, o descoberto bancário é uma das maiores fontes de problemas, que pode levar as famílias a viver, mês após mês, acima das suas possibilidades, incorrendo em taxas de juro muito elevadas, para as quais muitas vezes não estão consciencializadas.»
A roda dos ratos...
> «“Vamos a um banco abrir uma conta e dizemos quanto é que auferimos mensalmente. Se recebo dois mil euros, [o banco] diz nós vamos dar-lhe uma facilidade de descoberto de mais dois mil euros. A pessoa cria a ilusão de que tem disponível mensalmente quatro mil euros. Vende uma ilusão e não é controlável da mesma forma que os outros créditos”, destaca, alertando que “numa facilidade a descoberto, o benefício do prazo do devedor não existe”.»
O crédito cria uma ilusão de riqueza.
> «O banco ganha apostando que se houver incumprimento vai ter taxas de juros de mora e juros de totalização e se não houver incumprimento vai ter remuneração do capital que apostou”. “É assim que se ganha dinheiro, é o negócio deles. O core business da banca é este: receber depósitos e injetar dinheiro da economia através do crédito”.»
Não é só um problema dos bancos, mas de todo o sistema monetário.
Fix the money, Fix the world.


ECO
“Pressão social de ter é um forte aliado das instituições de crédito contra as famílias”
Maria Emília Teixeira, professora de Direito Bancário da Universidade Portucalense, alerta para risco de famílias caírem em espirais de crédit...



Mais um teoria, para mais tarde rever.




Isto tem tudo para correr mal...
Com um gravíssimo problema de falta de habitação em Portugal, não se percebe o por quê de construir tão pouco.
O SNICKERS tem agora 50g e o CRUNCH tem apenas 40g, é minúsculo.
Ainda me lembro de uma publicidade da SNICKERS, que «matava a fome», assim não mata nada.
Além de pequenos, estão caríssimos:
SNICKERS - 1.45€ (hoje estava em promoção a 0.80€)
CRUNCH - 1.35€.
Tudo piora, quando convertemos para kg.
SNICKERS - 29.00€/kg
CRUNCH - 33.75€/kg

A imprensa portuguesa deu muito pouco atenção a este assunto, minimizou a questão. Possivelmente, os mais velhos ainda se lembram de um caso semelhante, que gerou uma enorme polêmica na época, e que acabou com a demissão do ministro Manuel Pinho.
Neste caso, as tvs e os jornais na época não falavam de outra coisa, mas no caso na Mortágua um silêncio nas tv, não vi nada, em alguns jornais online falaram superficialmente…
O pior é a justificação do Bloco de Esquerda, a esquerda caviar, que acha que tem uma superioridade moral em relação aos outros, diz:
> «”Um gesto da cultura rock, um símbolo de orgulho e força": Mariana Mortágua diz que o seu gesto não visava ofender ninguém»
Mas a imprensa achou a justificação plausível, não questionaram, os comentadores não criticaram.
Eu queria ver, se aquele gesto tivesse sido feito por algum deputado do Chega ou mesmo do PSD, o que teria acontecido… seriam vários dias só a falar do assunto.
«Dois pesos, duas medidas»
Quando é a esquerda, aceitam tudo, é irreverente, quando é a direita é grosseria, é inadmissível, é inqualificável, exigem demissões.
Cultura aquilo?!
Assumindo que é cultura, mas que cultura?
A artística ou a autóctone?
As palavras e o linguarejar das pessoas do norte, é cultura sem dúvida nenhuma. Mas em certos sítios, mais formais, como a Assembleia, esse tipo de palavras não devem ser utilizadas. Uma coisa que difere um adulto de uma criança, é saber adequar o seu comportamento e discurso ao local onde está.
A música é cultura, existem músicas com linguagem obscena ou com incitamento a maus hábitos ou ao crime. Até as canções do Manuel João Vieira, candidato à presidência da República. Por ser cultura não deve ser replicado na Assembleia.
Na pintura, os quadros de Keith Haring, claramente a Mortágua considera-os como cultura. Sendo cultura, especialmente certas ilustrações, não podem ser replicadas na Assembleia.
Por mais cultura que seja, o respeito está em primeiro lugar. E já agora, um pouco de humilde fazia bem e um pedido de desculpas também era bem-vindo.
Todos os seres humanos erram, é a natureza humana, mas não reconhecer os erros e não pedir desculpas, é demonstrativo da falta de carácter da pessoa. É irônico, acontecer naqueles que se acham detentores da defesa da moralidade e do politicamente correto.