IDEIA E MODALIDADES, UMA DESCOBERTA
Ok, assim estávamos até aqui:
Ideia é a dialética do Uno e do Múltiplo
1. Notas do Uno
1.1. identidade
1.2. invariância
1.3. determinação
2. Notas do Múltiplo
2.1. diferença
2.2. variação
2.3. subdeterminação
Mas nunca me caiu bem esta assimetria exótica entre o rico e espectral conceito de subdeterminação, e o pobre e rígido conceito de determinação.
Pois nesta madrugada, em semisonho, resolvi a charada: determinação e subdeterminação emergem da dialética das modalidades.
O novo quadro fica assim:
Ideia é a dialética do Uno e do Múltiplo
1. Notas do Uno
1.1. identidade
1.2. invariância
1.3. necessidade
1.3.1. necessidade forte ou hiperdeterminação (possibilidade única)
1.3.2. necessidade fraca ou dever-ser (possibilidades várias ou mesmo difusas)
2. Notas do Múltiplo
2.1. diferença
2.2. variação
2.3. contingência
2.3.1. contingência forte ou subdeterminação forte (possibilidades difusas: no extremo, não matematizáveis (incerteza))
2.3.2. contingência fraca ou subdeterminação fraca (possibilidades definidas: matematizáveis (risco))
Agora, como todas as demais categorias ou conceitos universalíssimos, a categoria de determinação vem explicitamente em graus, explorando todo o espaço lógico.
Vou corrigir no Mapa.
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OBS: a necessidade branda do dever-ser é a descoberta central de Cirne Lima; sobre risco & incerteza, cf. Knight e Gigerenzer; para a dialética do Uno e do Múltiplo, bom: toda a tradição neoplatônica, mas, sobretudo, o Platão tardio.
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