A teoria da carga cognitiva sugere que a memória de trabalho humana é limitada a cerca de 5 a 9 unidades de informação (Atkinson e Shiffrin, 1968). Consequentemente, a sobrecarga de informações ocorre quando a quantidade de informação excede a capacidade da memória de trabalho da pessoa que a recebe (Graf e Antoni, 2020). A teoria da carga cognitiva identifica três categorias diferentes de carga cognitiva: carga cognitiva extrínseca, intrínseca e relevante. A carga cognitiva extrínseca é influenciada pelo design da informação (Sweller, 2005). A carga cognitiva intrínseca resulta do conteúdo da informação, como sua complexidade. Por fim, a carga cognitiva relevante é a carga favorável, que favorece a aprendizagem, resultante do engajamento focado com a informação. Idealmente, essa forma final de carga cognitiva leva à construção de esquemas e modelos mentais (Sweller, 2005). De acordo com Klausegger et al. (2007), uma característica consistente das várias definições científicas de sobrecarga de informações é que a quantidade de informação está inicialmente relacionada a um melhor desempenho ou a melhores decisões, mas que, acima de certo limite, o efeito se inverte, e a quantidade de informação passa a gerar resultados piores (uma relação em formato de U invertido; Eppler e Mengis, 2004; Klausegger et al., 2007). Mais especificamente, Klapp (1986) definiu a sobrecarga de informações como uma quantidade excessiva de informação que o receptor já não consegue processar de forma eficiente, sem distração, estresse, aumento de erros ou outros custos que reduzem o uso eficaz da informação. image Leitura recomendada: