E você só entende diploma se existir MEC? Se eu quiser abrir uma faculdade e emitir diplomas que atestam o conhecimento dos meus alunos, e achar que quem não sabe o que eu ensino não é considerado apto a ensinar, o único meio é pela obrigatoriedade legal?
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Infelizmente (e que fique bem claro isso), nós vivemos num Estado regido por Leis governamentais e instituições previamente autorizadas a agir em seu nome. Portanto, até para se abrir uma escola infantil (quem dirá uma faculdade), é necessário autorização legal de órgãos governamentais, no caso o Mec. Portanto, ainda que você o fizesse à moda bangu, os "diplomas" emitidos por sua "instituição" (no caso você mesmo) não teriam qualquer validade, tal qual um rolo de papel higiênico.
Apenas para clarificar: sou a favor dos próprios pais educarem seus filhos em casa (ou onde bem o quiserem), e tal ensino ser amplamente reconhecido como válido. Se será uma educação "boa" ou "ruim", isso dependerá da qualificação dos próprios pais que ensinaram seus filhos. Logo, creio que o processo pedagógico não cabe ao Estado (e muito menos imposto como algo *obrigatório*, como sugeriu seu amigo Olavista).
Sem tempo, até!
Eu entendo "obrigatório" em sentido objetivo de: se não houver um nível x de formação do professor, não se pode chamar a coisa de educação. Não que tenha que prender o indivíduo que ensine os filhos sem ter esse nível, mas que aquilo não é educação propriamente dita... É instrução ou até mero adestramento. As coisas têm nomes e deve-se chamá-las pelos seus nomes. Nominalismo é coisa de débil mental. Eu não posso chamar o que eu quiser como quiser só porque acho que é assim, isso destrói a inteligência. A educação, e especialmente a educação superior, deve sim ser rígida para aqueles que a buscam. Pode fazer outra coisa livremente, só saiba que não é educação se não houver formação adequada. 🤷♂️