Há em nós algo que não muda. Desde a infância até a velhice, mesmo com todas as transformações da mente, do corpo e da personalidade, permanece dentro de cada pessoa um núcleo, um eu profundo que dá continuidade à vida.
Esse núcleo é a alma, criada por Deus e destinada a viver para sempre. É a alma que nos permite dizer: “Eu sou o mesmo que fui criança, sou o mesmo que vivi ontem, e sou o mesmo que viverei amanhã”.
Os pensamentos, as emoções, os papéis que desempenhamos no mundo — tudo isso é passageiro, como roupas que se vestem e se tiram. Mas o “eu” verdadeiro, aquele que olha, que percebe, que ama e que sofre, permanece. Ele não se apaga, porque foi moldado à imagem e semelhança de Deus.
É por isso que nenhuma identidade que nos queiram impor de fora é suficiente. Podemos receber nomes, títulos, funções, máscaras sociais... mas se não tocarmos o que somos diante de Deus, não reconheceremos nada disso como verdadeiramente nosso.
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Interessante.