Diretamente, o Vaticano não recebe impostos, apenas indiretamente, através de doações vindas de igrejas locais. Mas isso não é antiético nem viola o PNA: aceitar dinheiro que teve origem tributária não equivale a cometer agressão (como cobrar impostos). Da mesma forma, você não deixaria de prestar um serviço a alguém só porque essa pessoa é um funcionário público, ainda que o salário dela venha de impostos.
Em uma sociedade libertária, o Vaticano seria perfeitamente legítimo por não cobrar tributos — o mesmo não se pode dizer da Alemanha ou de qualquer outro Estado moderno.
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Receptação (receber dinheiro de origem criminosa) continua sendo crime frente ao PNA, pois quem recebe está indiretamente compactuando com o crime e obtendo um dinheiro que em sua origem deveria pertencer a outra pessoa.
Aqui está, então, o ponto onde divergimos. Dinheiro, para ser funcional numa sociedade livre, deve ser tratado como um bem fungível. Se formos seguir o rastro da origem de cada nota ou moeda, inevitavelmente estaríamos lidando com valores que, em algum momento, já circularam por mãos criminosas.
Se você se refere apenas ao primeiro receptor consciente após o roubo, mesmo assim não se justifica afirmar que há violação do PNA: a simples aceitação de um bem, mesmo que sua história seja manchada, não constitui uma agressão. Trata-se de uma troca voluntária entre duas partes, e não de um ato de violência ou subtração.
Discordo, a pessoa pode não saber, quem deve pagar é quem roubou
Então pra vc imposto não é roubo? Vc é Parasita? Incoerente do carai...
Se essa foi a conclusão que você tirou a partir das minhas proposições, então acho que não posso argumentar nada para te explicar.