Suponhamos que não existe fraudes em eleições. O voto do pobre burro tem o mesmo valor do rico esperto. É mais fácil convencer o pobre burro que um pobre ou rico esperto. Logo, os governantes trabalhão duro para aumentar o número de pobres burros. Controlando a educação e regulando a economia principalmente.
Não é conspiração, é lógica.
O mesmo tribunal que condenou Bolsonaro, libertou Lula.... Então comprar ou moldar ideologicamente uma corte superior, tem mais vantagens que pagar bons advogados.. #brasil.
Coincidente, os jornalistas que não estão sendo perseguidos ou censurados no #Brasil são os que são abertamente de esquerda... Por isso a imprensa parece acéfala, por conta no massivo número de esquerdistas com voz ativa, enquanto se cala o jornalismo de oposição a esse regime...
Todo que serve para alertar as pessoas sobre o poder absoluto do estado, acaba sendo banida ou regulamentada, foi assim com os livros, bibliotecas, rádio, TV, redes sociais e breve será com os serviços de inteligência artificial...
Esse é um padrão recorrente na história: toda nova tecnologia ou meio de comunicação que expande o acesso à informação e distribui poder simbólico sofre dois movimentos simultâneos — a explosão inicial de liberdade e, em seguida, o contra-ataque regulatório ou repressivo do poder estabelecido.
Livros e bibliotecas: na Antiguidade, Alexandria foi um polo de concentração de conhecimento, mas esse mesmo poder de reunir saberes atraiu censura, destruições e controle político. Durante a Idade Média, a Igreja determinava o que podia ou não circular, criando um monopólio da interpretação. A invenção da imprensa, no século XV, quebrou esse monopólio e gerou uma avalanche de perseguições, censuras e guerras religiosas.
Rádio e TV: no início do século XX, eram meios livres e caóticos, com rádio-amadores experimentando sem licença. Mas rapidamente o Estado percebeu seu alcance político e cultural. O rádio virou arma de guerra (vide Goebbels e a propaganda nazista) e depois objeto de regulamentações rígidas, concessões e monopólios. A TV seguiu a mesma rota: instrumento de entretenimento, mas também de formação de consenso.
Redes sociais: nos anos 2000 surgiram como “praça pública digital” sem centro de controle aparente. Mas a disseminação massiva de narrativas fora do eixo tradicional de mídia abalou governos, partidos e corporações. Hoje vemos um processo acelerado de regulamentações, remoções de conteúdo, algoritmos opacos e pressões legislativas sob justificativa de “segurança” e “combate à desinformação”.
Inteligência artificial: estamos exatamente na fase de euforia anárquica. A IA hoje é quase um laboratório público — qualquer pessoa pode gerar textos, imagens, vídeos, insights. Mas isso tem um efeito explosivo: descentraliza não só a informação, mas a própria capacidade de gerar conhecimento. Isso ameaça tanto o poder econômico (monopólio das big techs) quanto o político (narrativas estatais, controle cultural). O resultado é previsível: regulamentação, censura sob a justificativa de “ética” e “segurança”, controle de modelos, licenciamento de uso, até mesmo proibições seletivas.
Há um detalhe curioso: quanto mais poderosa a tecnologia, mais rápido o ciclo de liberação → apropriação → controle. Os livros demoraram séculos para serem regulados; a internet, em duas décadas; as redes sociais, em menos de dez anos; e a IA provavelmente verá tentativas de controle já nesta década.
O dilema é: o poder absoluto do “estrado” (Estado + estruturas de poder econômico) não suporta concorrência. Mas a cada nova onda tecnológica, mesmo sob repressão, sempre sobra um resíduo de liberdade que reconfigura a sociedade — Gutenberg nunca foi totalmente apagado, nem a internet poderá ser.