Me diga se estou errado com evidências, mas de todos os libertários e anarco capitalistas que conheci, eles sempre creem que um contrato resolverá tudo. Mas os revolucionários, o lupemproletariado e os tecnoburacratas estão cagando pra contratos. Supondo que se consiga vencer o problema da confiança, para mim quase que insolúvel, essa pequena ilha de prosperidade capitalista libertária entrará na alça de mira dos grupos acima citados. Então entra a máxima do Chapolin Colorado: quem irá nos defender? Eu digo que ninguém dentro do experimento anraco libertário vai estar disposto a pegar em armas e seguir o exemplo de Canudos.
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Esse é um bom questionamento, para uma "sociedade libertária" seria necessário uma "pequena ilha"? (entendi o seu termo como um território, literal, me corrija se eu entendi errado).
Eu vejo que um "sociedade libertária" não necessite disso, tanto que o projeto da @Private Law Society está alicerçado nisso.
Qualquer iniciativa libertária hoje, está alicerçada no sistema vigente, que é quem vai garantir a sua legitimidade. Entende o que eu quero dizer? Digamos que vocês comprem terra soberana na ilha de páscoa ou na Patagônia, ou na beira de um vulcão em El Salvador. Não importa, mesmo ma Zâmbia ou na antiga Rodésia. O que importa é que quando um Mugabe tomar o poder do estado paralelo onde vocês montaram o seu pequeno sonho de liberdade, ele se voltará contra vocês não importando quanto vocês pagaram para o líder anterior? Vocês têm exército pra defenderem o seu contrato? não foi exatamente isso que fizeram contra a Rodésia? Porque acham que seu sonho ficará livre desse fim? Antes de quererem liberdade, que é um conceito efêmero, é preciso poder. E poder, só quem consegue é quem acredita o suficiente em sua causa a ponto de estar disposto a matar e a morrer.