Mesmo sem citar a palavra "purgatório", há alguns textos que a tradição católica interpreta como base:
2 Macabeus 12:43-46
Judas Macabeu faz uma coleta para oferecer sacrifício pelos soldados mortos, para que fossem perdoados de seus pecados.
→ Isso sugere que os mortos podem se beneficiar de orações/sacrifícios dos vivos.
(Vale notar: esse livro está no cânon católico, mas não no protestante.)
1 Coríntios 3:11-15
Paulo fala que a obra de cada um será provada pelo fogo; se a obra se queimar, a pessoa sofrerá perda, mas "será salva, todavia como que através do fogo".
→ Interpretação: uma purificação após a morte.
Mateus 12:32
Jesus diz que o pecado contra o Espírito Santo não será perdoado "nem neste mundo nem no futuro".
→ Sugere que existem pecados que podem ser perdoados após a morte.
Apocalipse 21:27
"Nada de impuro entrará" na nova Jerusalém.
→ Logo, quem morre salvo mas ainda com manchas precisa ser purificado.
Pais da Igreja primitiva já falavam disso:
Tertuliano (séc. II/III) menciona orações pelos mortos.
Agostinho (séc. IV/V) fala de um "fogo purificador" antes da entrada no céu.
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Replies (2)
O primeiro versículo eu tenho que vê o contexto, porém os outros na minha visão estão se referindo á graça divina da salvação, por conta da salvação não se conquistada (mais um ponto para que não exista purgatório, ou pelo menos não ser o purgatório católico) e sim ser algo entregue pelo o senhor.
E sobre Tertuliano o próprio senhor falou que os mortos estão dormindo.
O que tem a ver a salvação ser imerecida com a existência ou não do purgatório? No catolicismo a salvação não se dá por mérito próprio também. Isso é conversinha anti católica de nível "constantino fundou a Igreja Católica"