Sim, estes conceitos dependem de um certo contexto semântico. No projeto de sistema, "ideia" tem sentido próximo a "ideia" em Platão e Hegel: são estruturas lógico-ontológicas (objetivas). "Espaço lógico" tb. é objetivo, como no primeiro Wittgenstein.
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Os fragmentos são bem isto, são recortes compreensíveis dentro do todo do projeto de sistema.
Não é causal: a semântica verdadeira é relacional: o sentido dos conceitos emerge das relações semânticas com outros conceitos em uma rede conceitual.
Há outro ponto implícito aí: em filosofia contemporânea, a gente costuma pressupor a virada linguística, por julgá-la importante (ninguém quer retroceder dela); quer dizer, não tratamos mais conceitos como entidades mentais (problema do solipsismo).
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Reviravolta lingüístico-pragmática na filosofia contemporânea