I still think you have it backwards. Scarcity is the result of demand outpacing supply not the other way around.
Fixed or less supply doesn't give something value by itself. We can easily see this by looking at coins with a fixed supply and less supply than Bitcoin like 42-coin, Quant, MKR, and Aave. There are many examples. There is obviously other things contributing to Bitcoins value besides it's supply (being first, largest network effect, auditability, security, etc - bitcoin has many advantages). There are unique one of a kind paintings from artists all around the world with a supply of 1 and no one values them. The list goes on. But we can just agree to disagree on this.
All things equal I agree it's a fact that Monero requires more resources to run a node if it was the same size as Bitcoin, and that less users would run one if that was the case (for the advantage of privacy and fungibility). Monero centralizes faster. The question is will it actually ever manifest as a problem and will advancements in technology and cryptography outpace adoption? We can ask this same question about Bitcoin (the whole world wouldn't be able to use it right now without it becoming too large and centralized). So far it hasn't been a problem for either one.
There are coins that exist like Grin and Beam that require far less resources than Bitcoin to run a node, even if they were the same size, because they're based off MimbleWimble. It's easier for users to run those nodes even on a phone. Does that necessarily mean Bitcoin is centralized or will be? I don't think so. It all depends on pace of adoption and technology, it's not a forgone conclusion, that is all I am saying. But I agree that Bitcoin has the advantage (and disadvantage) of being transparent and stronger confidence in auditing it's supply because of that.
Login to reply
Replies (1)
Ok, estamos abordando a questão a partir de perspectivas diferentes. Uma oferta fixa, sozinha, não garante valor, e não estou dizendo que apenas a oferta limitada é suficiente. Como você disse, existem ativos com baixa ou nenhuma emissão que não têm valor. Mas a escassez, enquanto propriedade monetária, não diz respeito apenas à relação entre oferta e demanda momentânea. Trata-se de restrições absolutas, verificáveis e descentralizadas sobre a emissão, mantidas no tempo.
O valor do Bitcoin não vem só da sua oferta limitada, mas do fato de essa escassez ser confiável, auditável e impossível de ser manipulada por qualquer entidade. Os tokens que você citou podem até ter baixa emissão, mas não têm segurança, descentralização, propósito sequer ou confiança no nível do Bitcoin, por isso a comparação com eles não se sustenta.
Concordo com você sobre as limitações técnicas do Monero. O ponto não é que o Monero já seja centralizado, e sim que o seu design impõe riscos estruturais de centralização no longo prazo, especialmente se houver crescimento de uso. Pode ser que nunca vire um problema de fato, mas o risco está lá. Já o Bitcoin tem desafios próprios obviamente, mas parte de uma base mais sólida em termos de descentralização e verificabilidade.
Também respeito projetos como Grin and Beam que tentam revolucionar. Mas o problema deles é o oposto: abriram mão demais da usabilidade e tração de adoção para focar em leveza. O Bitcoin, nesse ponto, atinge um equilíbrio que é difícil: não é o mais leve, nem o mais privado, mas é o mais seguro, mais auditável e com maior resistência à censura. Isso é crucial para a camada base de uma moeda global que se propõem a ser. E numa sociedade livre acredito que várias moedas coexistiriam e circulariam, inclusive Dogecoin, que mesmo sendo uma memecoin sem fundamentos, teria seu nicho. Na minha visão, o Bitcoin funcionaria como o padrão monetário principal, justamente pela segurança e previsibilidade. E se Monero se tornasse a segunda moeda mais procurada por conta do anonimato, tudo bem, se eu precisasse pagar uma conta de luz ou comprar um cafézinho com mais privacidade, não teria problema algum em trocar alguns sats por Monero e usar isso. O importante é que eu possa escolher. Isso é a liberdade que nós buscamos.
No fim acho concordamos mais do que parece. Bitcoin e Monero fazem propostas diferentes, e cada um serve a um propósito. Mas quando o assunto é confiança mínima, segurança testada pelo tempo, base sólida e neutralidade monetária global, o Bitcoin ainda lidera.