O caso de Paola e Douglas, no Rio Grande do Sul, revela um episódio alarmante de intervenção estatal que resultou na retirada forçada de seus dois filhos - um menino de quatro anos e uma bebê de um ano - apesar de laudos, relatórios e testemunhos que contradiziam a justificativa oficial.
Tudo começou quando Paola apresentou um laudo médico assinado por profissional habilitada recomendando a suspensão temporária das vacinas após reações adversas graves. O documento apontava risco real caso novas doses fossem aplicadas. Mesmo assim, Conselho Tutelar e Ministério Público ignoraram o parecer e insistiram na vacinação compulsória, sem perícia independente.
Dias depois, à noite, o casal foi surpreendido por oficiais de Justiça, conselheiros tutelares e policiais. Sem aviso, sem contraditório e sem transparência, as crianças foram retiradas sob a acusação genérica de “negligência”. Paola e Douglas afirmam que só tiveram acesso à decisão judicial depois que os filhos já estavam sob custódia do Estado.
A situação piorou quando as crianças foram enviadas a um abrigo denunciado por três estupros e dois homicídios cometidos por uma funcionária - crimes reconhecidos judicialmente. Apesar do histórico, o local segue ativo e recebeu os menores.
Relatórios do CREAS descreviam a família como estável, com bom vínculo e cuidados adequados. Mesmo assim, um laudo isolado - encomendado pelo Judiciário - contrariou toda a documentação anterior, descrevendo a casa como desorganizada e sugerindo isolamento social. Esse documento, contestado por profissionais que acompanhavam a família, embasou a retirada.
Após a separação, Paola relatou hematomas no braço do filho e a bebê vestida de forma inadequada no abrigo. Ao tentar denunciar, um erro de data no boletim virou o processo contra os próprios pais, que passaram a responder por “falsa comunicação”, ampliando as restrições de acesso.
O episódio expõe um Estado que ignora a autonomia médica e transforma em alvo pais que seguiram orientação clínica formal.
Quando a “proteção da infância” se converte em arma institucional, quem responde pelos danos causados a uma família inteira? https://video.nostr.build/7656c1570a21def9add98dbbdd383ee9bf5cd84d647abcea135a1cc587e8e556.mp4
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Replies (5)
Ninguém odeia o estado o suficiente
Infeliz verdade
Muito triste essa história.
Começaria matando o juiz, depois os oficiais de justiça e por último os conselheiros tutelares.
Os pais pagaram pra ver, ficaram recebendo o estado e tendo conversinha fiada... foram só construindo o caso em cima deles e arrumando alguma lei e "prova" pra incriminar
Os pais são burros, acha que o Estado vai ouvir / entender o lado deles... ficaram de conversinha fiada esperando o caldo engrossar... até que o caldo engrossou e agora parece que estão mais preocupados com uma indenização do q qqer coisa