De fato. Acredito que o fator decisivo foi eu ter sido criado num lar efetivamente católico, dos meus pais ao meus avós, mesmo que durante a minha infância eu não me dava conta disso, obviamente. Pra mim, aquilo era meu mundo, algo natural.
Foram 18 anos vivendo numa fazenda de 450 hectares em MG. Você pode imaginar o modo como se deu minha criação.
Mas é curioso como meus irmãos não possuem a mesma predisposição que eu aos estudos de temas mais elevados e à introspecção e o mesmo interesse pela vida intelectual, mesmo que nenhum deles seja um tapado marxista.
Provavelmente a genética também exerça influência.
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Tem a questão da personalidade que é inata, além dos dons que são dados por Deus, como a própria inteligência básica.
Neste ponto é importante valorizar e reconhecer as diferenças reais das pessoas. Alguma são mais extrovertidas ou até mesmo cinestésicas, só se dão bem com atividades físicas, esportes ou certos trabalhos, e precisam de esforço enorme para se aquietar e ler um livro, p ex.
A via intelectual não é única que pode levar a salvação. Ela é acessível para todos, até para os ignorantes (vide vários Santos). Veja a vida de Santo Agostinho e sua conversão, como a sua intelectualidade as vezes acabava dificultando.
Tem razão