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A ideia de porta fe entrada é um erro. O problema são carater e valores. As pessoas são capazes de qualquer coisa por fama e dinheiro, qualquer coisa degradante que possa dar isso, terá pessoas adeptas. Momento 3oitão: Se você colocar uma maquina que soca um cabo de vassoura no cu de alguém pelado em praça publica dando 100 reais por enviada, vai ter pessoas transformando isso em renda e em espetáculo. Momento filosófico: O ser humano demonstra uma capacidade notável de abdicar de princípios éticos em troca de fama ou riqueza. Qualquer incentivo que prometa prestígio ou ganho material suficiente para justificar comportamentos degradantes encontrará adeptos dispostos a trair sua própria dignidade. Num exercício extremo de pensamento, se se estabelecesse um cenário onde atos humilhantes fossem recompensados monetariamente, não seria surpreendente que indivíduos transformassem tal situação em fonte de rendimento e espetáculo público. Isso evidencia que não são as instituições, leis ou oportunidades que moldam a moralidade, mas sim a integridade interior, ou sua ausência. comportamento humano é, em última análise, ilusória. Hobbes já nos lembrava, em Leviatã, que o homem é movido pelo desejo de poder e autopreservação; não são as circunstâncias externas que definem a moralidade, mas o caráter interior. O problema reside nos valores que cada indivíduo escolhe cultivar, pois a ética não emerge automaticamente de sistemas ou oportunidades, mas da integridade do sujeito. Nietzsche, por sua vez, nos alerta sobre a transvaloração de valores: a busca por prestígio ou riqueza pode conduzir o indivíduo a atos degradantes sem ressentimento interno, transformando o que seria humilhação em exercício de vontade de poder. Assim, qualquer incentivo que prometa fama ou lucro material suficiente para justificar a violação de princípios éticos encontrará adesão. Hannah Arendt, analisando a banalidade do mal, ilustra que ações extremas podem ser perpetradas por pessoas comuns quando estas internalizam normas externas sem reflexão crítica sobre sua própria responsabilidade moral. Um experimento imaginário extremo — recompensar publicamente atos humilhantes — revela que a corrupção ética não nasce da oportunidade, mas da ausência de um juízo moral firme. Indivíduos podem transformar degradação em espetáculo e lucro, mostrando que o verdadeiro fator limitante da ação humana não é o medo da exposição, mas a solidez dos princípios internos. Portanto, longe de serem condicionadas pelo contexto, as escolhas humanas refletem a qualidade do caráter e a hierarquia de valores que cada sujeito adota, revelando que a moralidade é um projeto interno, não uma simples consequência externa.
2025-08-30 17:10:52 from 1 relay(s) ↑ Parent
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