Vida, confesso que perdi a noção da quantidade de coisas que me tiraste...
Não consigo contá-las, seria injusto!
Uma matemática infinita!
Eu perderia inda mais tempo enumerando tudo que me foi arrancado
Perderia principalmente a chance de começar a viver a partir da destruição que me causaste.
Vida, por noites e dias chorei apavorada
E tu, ali, estática, diante de meus olhos foste passando
Causando-me danos irreversíveis, lembrando-me que nesta terra quem com pouco nasce
Subsiste num círculo vicioso de injustiças, de desgraças sucessivas e escuridão
Me cegaste, quando em ti confiei o meu tempo e paciência
Correste ao encontro do fim
E eu, que julguei estar no início vi-me num desespero tão profundo
Que prontamente colapsei, que terei eu feito para merecer tamanho desamor?
Nas trevas me lanças-te e nas trevas permaneci!
Muda de palavras e sentimentos.
Fizeste-me tanto descaso que coisa alguma tive para compartir
Não foste pai nem mãe, foste avareza e sofrimento!
Aprendi contigo que nada de bom se tem a oferecer
Quando só se ganha crueldade.
Vida, porque tão depressa tiraste os anos de minha mocidade?
A que devo desmedida malevolência?
Sabemos que o meu fim se aproxima, pois constantemente sinto uma voz a chamar por mim...
Acaso não considerarias um último desejo?
Arranque o fôlego que circula em meu corpo e minha alma que clama por descanso!
Não continues a fazer de mim um brinquedo deste teu jogo bárbaro
Pois, se há mim sabedoria de algo
É que nunca tive a existência que mereci.
Se copiar este texto, por favor, mantenha os créditos de autoria (Amanda Almeida).
#tristeza #infelicidade #velhice #revolta #incompreensao #escrita #escritora #texto #poesia
Amanda Almeida
amandaalmeida@iris.to
npub1k4qx...vzk2
Olá!
Me chamo Amanda, gosto de escrever pequenos textos, poesias e poemas.
Espero que gostem!
Vida, confesso que perdi a noção da quantidade de coisas que me tiraste...
Não consigo contá-las, seria injusto!
Uma matemática infinita!
Eu perderia inda mais tempo enumerando tudo que me foi arrancado
Perderia principalmente a chance de começar a viver a partir da destruição que me causaste.
Vida, por noites e dias chorei apavorada
E tu, ali, estática, diante de meus olhos foste passando
Causando-me danos irreversíveis, lembrando-me que nesta terra quem com pouco nasce
Subsiste num círculo vicioso de injustiças, de desgraças sucessivas e escuridão
Me cegaste, quando em ti confiei o meu tempo e paciência
Correste ao encontro do fim
E eu, que julguei estar no início vi-me num desespero tão profundo
Que prontamente colapsei, que terei eu feito para merecer tamanho desamor?
Nas trevas me lanças-te e nas trevas permaneci!
Muda de palavras e sentimentos.
Fizeste-me tanto descaso que coisa alguma tive para compartir
Não foste pai nem mãe, foste avareza e sofrimento!
Aprendi contigo que nada de bom se tem a oferecer
Quando só se ganha crueldade.
Vida, porque tão depressa tiraste os anos de minha mocidade?
A que devo desmedida malevolência?
Sabemos que o meu fim se aproxima, pois constantemente sinto uma voz a chamar por mim...
Acaso não considerarias um último desejo?
Arranque o fôlego que circula em meu corpo e minha alma que clama por descanso!
Não continues a fazer de mim um brinquedo deste teu jogo bárbaro
Pois, se há mim sabedoria de algo
É que nunca tive a existência que mereci.
Se copiar este texto, por favor, mantenha os créditos de autoria (Amanda Almeida).
#tristeza #infelicidade #velhice #revolta #incompreensao #escrita #escritora #texto #poesia