Luciano Barak

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Nos últimos tempos apareceu uma figura curiosa no debate político: o “libertário socialista” — ou, como prefiro chamar, o ex-comunista tentando reinventar a própria biografia. Depois de décadas defendendo Estado grande, controle central, coletivismo e coerção em nome do “bem comum”, muitos descobriram que a esquerda mundial virou um verdadeiro lixão moral e intelectual. Aí, de repente, resolveram se declarar “libertários”. Mas, curiosamente: – continuam defendendo Estado forte; – continuam odiando propriedade privada; - continuam odiando judeus; – continuam tratando o indivíduo como engrenagem do coletivo; – continuam repetindo os mesmos mantras igualitários… Só mudaram a etiqueta. Libertarianismo não é refúgio ideológico para quem descobriu que seu time político faliu. Libertarianismo é princípio, coerência, ética de não agressão, propriedade privada e responsabilidade individual. Quem acredita em Estado onipresente, em engenharia social, em coletivismo e em “controle do bem” nunca deixou de ser socialista. Apenas está tentando trocar de roupa sem trocar de ideias. E isso não engana ninguém. Use #relay was://relay.libernet.app use #cloud https://media.libernet.app