Nosso rosto, espelho de névoa, talhado pelo murmúrio de um vazio que se curva em sombra.
Nossos olhos, dois abismos de gelo rubi, onde o tempo se condensa e a luz se curva em melancolia.
Nossos cabelos, rios de personalidade ígnea, trêmulos laços que prendem a memória de um futuro já esquecido.
São as cordas invisíveis de um réquiem que se desenha no ar, ecoando em cada pulso dos teus braços, um desejo que floresce em silêncio.
