
🚨O Brasil atingiu a marca absurda de 3 trilhões arrecadados em impostos, um valor tão gigantesco que deveria, no mínimo, colocar o país no topo do desenvolvimento mundial. Para se ter ideia do tamanho do rombo moral dessa equação, a ONU afirma que cerca de 210 bilhões de reais por ano seriam suficientes para acabar com a fome no mundo inteiro. O Brasil arrecadou catorze vezes isso sozinho, apenas em um único ciclo. A pergunta inevitável, incômoda e repetida por décadas volta com força: para onde está indo todo esse dinheiro?
A resposta está nas ruas, nos hospitais, nas escolas abandonadas, nos buracos das estradas e nas cidades que sobrevivem ao improviso. A miséria não diminui, a fome não desaparece, a violência explode e o Estado continua funcionando como um aspirador voraz de dinheiro público que entrega migalhas ao cidadão que sustenta a máquina. O país segue batendo recordes de arrecadação ao mesmo tempo em que bate recordes de abandono. O povo paga caro e recebe pouco. O sistema cobra muito e devolve quase nada.
Com 3 trilhões, o Brasil poderia ter infraestrutura de primeiro mundo. Poderia ter saneamento universal, educação de excelência, saúde eficiente, segurança real e programas sociais que tirassem as pessoas da pobreza de forma definitiva. Poderia ter tecnologia, inovação e crescimento sustentável. Mas não tem. Em vez disso, vive atolado em burocracia, cargos políticos, privilégios, obras superfaturadas, escândalos bilionários e repartições públicas que consomem orçamento sem entregar resultado. A máquina cresce, o Brasil encolhe.
É impossível ignorar a incoerência: o país rico em arrecadação é pobre em dignidade. Enquanto o trabalhador paga imposto até para respirar, quem comanda o sistema usufrui de regalias, verbas ilimitadas, gabinetes luxuosos e blindagens institucionais. A conta sempre cai nos mesmos ombros. A estrutura pública virou um labirinto onde dinheiro entra em caminhões e sai em conta-gotas. E a fome, que deveria ser inadmissível em uma nação que arrecada 14 vezes o valor necessário para erradicá-la, continua sendo tratada como ferramenta eleitoral.
O problema não é falta de dinheiro. O problema é falta de vergonha, de gestão, de prioridade e de compromisso. O Brasil não é pobre. É saqueado. E enquanto a narrativa tenta fazer o país acreditar que “não há recursos”, o impostômetro revela a verdade incômoda: dinheiro existe, o que não existe é governo que transforme arrecadação em dignidade.
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